terça-feira, 13 de julho de 2010

Fille (oito)

Isso o quê? Fiquei me perguntando.
- Você me traiu - disse ela, quase chorando.
- Amanda, como assim? - eu não tava entendendo nada.
- Você beijou o Miguel... - ela desabou.
E desde quando isso era traí-la? Ai, pessoas malucas, controle-se Maria Julia.
-Mas você não tem namorado?? - eu não estava entendendo nada.
Ela não respondeu, virou as costas e saiu, chorando, em direção ao banheiro.
- Vamos Maju - disse Miguel.
- Mas... - eu tentei.
- Nada de mas - ele finalizou.
Segui-o, sem saber para onde ele ia me levar. Eu tinha que parar com essa mania. Um dia ele podia me levar para um lugar que eu não queria ir. Desta vez ele só me levou para o carro.
- Vou te deixar em casa - disse.
- Tudo bem - respondi.
Ele colocou uma música e ficamos em silêncio, até que eu não me aguentei e falei:
- Você pode me explicar a história da Amanda?
- Ah amor... - ele estacionou o carro.
- Nada de amor, pode ir contando - eu disse.
Ele demorou um pouco e disse:
- Ano passado a gente namorava. Fomos prícipe e princesa da festa, desta mesma que acabamos de sair. Mas a gente não dava certo, não conseguia me sentir bem com ela. Achei que o melhor era terminar né. Ela ficou arrasada, não saiu de casa por um mês. Foi horrível. Não sabia que ela ainda sentia tudo isso por mim, achei que ela estava bem namorando com o Daniel.
- Nossa - foi o que consegui dizer.
- Tudo bem com você, né? - ele pareceu preocupado.
- Sim, sim - acho.
- Você não vai me deixar por causa dela, por favor - implorou.
- Claro que não, bobo - beijei-o.
Sempre que nos beijávamos era como se eu fosse até o ceu, desse três cambalhotas e descesse voando. Era mágico.
- Adoro quando você me surpreende assim - ele disse.
- Assim como? - perguntei.
- Assim - e me beijou.
Ah, entendi o 'assim'. Mas era ele que costumava fazer isso comigo.
- Vamos? - disse.
Ele ligou o carro e foi. Me dei conta que onde ele parou não era a minha casa.
- Vem amor - ele disse.
- Onde? Essa não é a minha casa - falei.
- Eu sei, é a minha - ele fez uma cara de safado e entrou.
Fui atrás né, o que mais eu poderia fazer?
- Eu te amo - deixei escapar.
- Eu também - ele disse e me beijou, beijou e beijou.
Ficaria só no beijo eternamente mas tive que voltar para a realidade quando ele começou a tirar a alça do meu vestido.

Continua,
A Menina

3 comentários:

  1. baaaaaaaaaaaaah o meu, o magrão pegou só 4 vezes a mina e já vai levar ela pro quarto. usa camisinha por favor. porra essaa amanda é uma vadia...tá demais
    párabéns pelo blog

    ResponderExcluir
  2. nossa posta o resto por favor, amei essa história e não vo agüenta muito tempo ate a outra parte, você é demais, difícil eu gostar de uma leitura, mas a sua apesar de simples e pequena me deixa com vontade de cada vez mais ler e ler, parabens ;*

    ResponderExcluir
  3. q safado! HUSAHUh' nossaa, cade o resto ? I need.
    Parabéns pela criatividade :*

    ResponderExcluir